Gigantes No Japão Antigo? Sarcófago De 5 Metros De Comprimento E Espada De Mais De 2,5 M São Encontrados

Um sarcófago de madeira com espantosos 5 metros de comprimento e uma espada de ferro de 2,6 m foram encontrados no Tomio Maruyama Tumulus, uma tumba do final do século IV na cidade de Nara, no oeste do país, conforme foi anunciado na quarta-feira, 25 de janeiro de 2023, pelo Centro Municipal de Pesquisa de Propriedades Culturais Enterradas de Nara e pelo Instituto Arqueológico da Prefeitura de Nara de Kashihara, que escavaram o sítio. Junto com a espada, também foi encontrado um espelho de bronze com 64 cm de comprimento, o maior do gênero e o único em forma de escudo feito naquele período no leste da Ásia.

Foto tirada em 5 de dezembro de 2022 mostra a espada gigante descoberta no kofun de Tomio Maruyama em Nara, oeste do Japão. Foto: Cortesia do Conselho de Educação da Cidade de Nara/Kyodo. Riku Murase, no centro, curador do conselho de educação da cidade de Nara, mostra uma imagem de raio-X da espada de ferro descoberta no kofun Tomio Maruyama em Nara. Foto de Kunihiko Imai.

As descobertas sem precedentes feitas no Tomio Maruyama Tumulus em novembro passado, classificadas como tesouros nacionais, podem revolucionar as noções vigentes do mundo antigo. “(Essas descobertas) indicam que a tecnologia do período Kofun (300-710 d.C.) está além do que se imaginava, e são obras-primas da metalurgia daquele período”, admitiu Kosaku Okabayashi, vice-diretor do Instituto Arqueológico de Nara em Kashihara. Ele chamou suas descobertas de um avanço na pesquisa do período, nomeado como Kofun, que eram os túmulos construídos para os altos membros da nobreza sanguínea e da classe dominante.

O Centro de Nara começou a escavar o Tomio Maruyama Tumulus em 2018, até que em janeiro último atingiu a área do kofun chamada “tsukuridashi”, que é uma parte projetada na parte central, onde encontraram uma instalação funerária contendo um sarcófago ou caixão de madeira de nada menos do que 5 metros de comprimento. A espada de ferro e o espelho de bronze estavam na argila que cobria o caixão.

A superfície do espelho de bronze que mede 64 cm de comprimento, 31 cm de largura e pesa 5,7 kg, é a maior de qualquer outro encontrado em um sítio arqueológico no Japão. Até então, o espelho de bronze com a maior superfície era o desenterrado nas ruínas de Hirabaru na província de Fukuoka, com 46,5 cm de diâmetro. Normalmente, os espelhos de bronze são arredondados, mas este tem a forma de um escudo. A superfície apresenta padrões idênticos aos inscritos em um tipo de espelho chamado “daryukyo”. Padrões complexos estão inscritos na parte de trás e os especialistas elogiam o espelho como “uma obra-prima de artefato de bronze do período Kofun” (250-600 d.C.).

Mapa indicando a localização do kofun Tomio Maruyama na cidade de Nara. Crédito: The Sankei Shimbun/JAPAN Forward.
Foto tirada de um helicóptero pela Kyodo News em 20 de janeiro de 2023, mostra o kofun de Tomio-Maruyama na cidade de Nara, oeste do Japão. Foto: Kyodo News.
O kofun Tomio Maruyama em Nara. Foto: Kyodo/The Japan Times.

A espada que mede espantosos 2,37 metros de comprimento (2,6 contando com o cabo) e 6 cm de largura, mais de um metro mais comprida do que a espada mais longa até então conhecida – encontrada em 2016 em um kofun em Ebino, na província de Miyazaki, sul de Kyushu, datada do início do século VI e que mede 1,5 m –, é um tipo chamado “dakoken”, cuja lâmina é distinguida por suas formas levemente onduladas, como uma cobra. Mais de 80 outras espadas dakoken foram escavadas em todo o Japão até agora.

Os especialistas descartam a possibilidade de que a espada tenha sido empunhada como arma em batalha por algum gigante e preferem acreditar que tenha sido ampliada para aumentar seu poder de afastar o mal, ainda que o caixão e os próprios kofuns e outros monumentos megalíticos em torno e nas proximidades, pelos seus próprios tamanhos avantajados, sugiram que tenham sido obras de gigantes. Costumava-se enterrar espelhos e escudos junto com os mortos para protegê-los de espíritos malignos, mas é a primeira vez que se encontra instrumentos cerimoniais de tais dimensões, e ainda junto com um sarcófago gigante. Pelo que se constatou, nenhum ladrão violou o caixão de madeira para furtar seu conteúdo, pois foi encontrado em boas condições. O Conselho de Educação da cidade de Nara planeja estudar o conteúdo do caixão ainda este ano.

O Tomio Maruyama Tumulus é o maior túmulo redondo do Japão, com 109 m de diâmetro e 10 metros de altura. Localizado no lado oeste do rio Tomio, em Maruyama (que significa literalmente “Montanha Redonda”), Owada-cho, oeste de Nara, o berço espiritual do Japão e a área mais rica em artefatos arqueológicos e monumentos megalíticos do país, onde pude realizar pesquisas em várias ocasiões, foi construído em três níveis no final do século IV.

Foto tirada em 20 de janeiro de 2023 do espelho em forma de escudo descoberto no kofun de Tomio Maruyama em Nara. Foto: Kyodo News.
Imagem de raio-X tirada em 6 de janeiro de 2023 do espelho em forma de escudo descoberto no kofun de Tomio Maruyama em Nara. Cortesia do Instituto Arqueológico de Kashihara, Prefeitura de Nara. Foto: Kyodo News.
Arqueólogos descobriram uma espada serpentina e um espelho em forma de escudo de bronze nesta câmara mortuária do kofun Tomio Maruyama na cidade de Nara. Foto de Takanobu Sawano/JAPAN Forward.
Uma equipe da Prefeitura de Nara examina a espada de ferro gigante encontrada no kofun de Tomio Maruyama. Foto: Conselho de Educação da Cidade de Nara/Kyodo.
A espada gigante vista mais de perto. Foto: Conselho de Educação da Cidade de Nara/ARTnews.
Imagem de raio-X tirada em 6 de janeiro de 2023 da espada gigante descoberta no kofun de Tomio Maruyama em Nara, oeste do Japão. Cortesia do Instituto Arqueológico de Kashihara, Nara. Foto: Kyodo News.
O monte circular de três camadas. Ilustrações: The Sankei Shimbun/JAPAN Forward.
O monte circular de três camadas. Ilustrações: The Sankei Shimbun/JAPAN Forward.

Uma pesquisa realizada pelo Conselho de Educação de Nara em 1972 confirmou a presença de uma câmara funerária de barro no topo do monte. Objetos funerários furtados da câmara funerária no período Meiji (1868-1912) estão agora na coleção do Museu Nacional de Kyoto. No passado, uma equipe de escavação já havia desenterrado artefatos que incluem ferramentas e utensílios agrícolas de ferro, além de utensílios de cobre cilíndricos. Vários espelhos decorados com aros triangulares e motivos de deuses e animais, bem como artigos de pedra e bronze (agora parte da coleção do museu) foram desenterrados há muito tempo. Mais precisamente, foram catalogados dois recipientes de jaspe com tampa, 17 contas cilíndricas, dois objetos em forma de enxada, 12 objetos em forma de Y ou H (em forma de Kotoji), seis objetos em forma de faca (em forma de Tôsu), um objeto em forma de lâmina de lança, um objeto em forma de cinzel, nove objetos em forma de enxó, um objeto em forma de pulseira, além de placas de cobre.

Acredita-se que o Tomio Maruyama, um dos túmulos mais importantes para o estudo da primeira metade do período Kofun na parte norte de Yamato (atual Prefeitura de Nara), tenha pertencido a um indivíduo poderoso que apoiava os governantes Yamato da época. A câmara mortuária onde as descobertas foram feitas, provavelmente pertenceu a alguém próximo a essa pessoa, de acordo com Naohiro Toyoshima, professor de Arqueologia da Universidade de Nara. Ele também disse que a espada ritualística e o espelho em forma de escudo podem indicar que o indivíduo em questão estava envolvido em assuntos militares e ritualísticos.

Seigo Wada, diretor do Museu de Arqueologia da Prefeitura de Hyogo, que deu conselhos sobre a escavação, disse: “Eu me pergunto sobre o status da pessoa enterrada com os objetos, já que o indivíduo foi enterrado com uma espada e um espelho muito incomuns. Há grande expectativa para o estudo do conteúdo do caixão também”, referindo-se ao grande caixão de madeira de 5 metros de comprimento.

A respeito desse caixão, deixo aqui duas perguntas: não há grandes possibilidades desse caixão conter o esqueleto de um gigante? E se for encontrado tal esqueleto, será que as autoridades o revelarão ao público?

A respeito de gigantes no Japão, produzi um vídeo curioso a respeito para o meu Canal no YouTube a respeito de um outro vídeo em preto e branco que mostra um homem gigante com mais de quatro metros de altura participando de um desfile militar no Japão.

Riku Murase, 32, que estava na equipe de escavação que descobriu os objetos, disse que o comprimento da espada era tão surpreendente que sua equipe inicialmente pensou que eram várias espadas. Ele também pensou que eles haviam encontrado uma placa de bronze única. “Era meu sonho desenterrar um espelho. Quem diria que seria algo tão incrível”, reconheceu ele.

A área de escavação é aberta ao público no sábado, das 12h30 às 15 h, e no domingo, das 10 h às 15 h. O caixão, o espelho e a espada não serão expostos no momento por estarem em processo de restauração.

KOFUNS, TÚMULOS GIGANTES DO JAPÃO

A cultura Kofun apareceu por volta do século IV. Kofuns são enormes túmulos para governantes poderosos, de altas linhagens sanguíneas nobres. Os kofuns são frequentemente do tipo Zenpo-koen-fun, ou seja, a parte da frente é quadrada e a parte de trás é redonda. Vistos do céu, sua forma é de um buraco de fechadura ou vaso de maná.

O Goshikizuka Kofun, localizado no bairro Goshikiyama de Tarumi-ku, Kobe, Prefeitura de Hyōgo, na região de Kansai. O túmulo é o maior da Prefeitura de Hyōgo e estima-se que tenha sido construído no final do século IV e início do século V (meados do período Kofun). Foi o primeiro kofun a ser restaurado ao que os arqueólogos acreditam ser sua aparência original. Foto: National Land Image Information (Color Aerial Photographs), Ministry of Land, Infrastructure, Transport and Tourism.
O Goshikizuka Kofun. Foto: Kobe City Board of Education, 2006.

O maior kofun é o Daisenryō-Kofun, na cidade de Sakai, estação ferroviária de Mozu, em Osaka, o túmulo do Imperador Nintoku, onde estive em duas ocasiões na companhia do meu colega, o explorador Alexandre Akio Watanabe. Construído no século V em homenagem a Nintoku, o lendário 16º imperador do Japão (entronizado em 313, aos 24 anos, e que reinou por 86 anos até sua morte em 399, aos 110 anos), mede espantosos 480 metros comprimento, 300 m de largura e 35 m de altura.

O Daisenryō-Kofun domina a paisagem da cidade portuária. Imagem: BBC.

Sua base é tão extensa que contém a Grande Pirâmide de Gizé (Egito) e a da Pirâmide do Sol (Teotihuacan) juntas! Infelizmente, porém, o monumento está totalmente coberto por vegetação e árvores de grande porte que impedem uma visão geral de sua estrutura.

O corpo enterrado do Imperador está na parte circular da montanha. A porção retangular era usada em ritos mortuários. Desde a década de 1970, o governo japonês proibiu a pesquisa arqueológica na área. Três fossos circundam o túmulo e o acesso público é bastante restrito. A Praça de São Pedro, no Vaticano, tem o mesmo formato dos kofuns do Japão, ou seja, com olhal fechado, indicando uma correspondência entre todos os monumentos sagrados do mundo.

Cláudio Tsuyoshi Suenaga diante do kofun do imperador Nintoku. Foto de Alexandre Akio Watanabe.
Cláudio Tsuyoshi Suenaga diante do kofun do imperador Nintoku. Foto de Alexandre Akio Watanabe.
Cláudio Suenaga ao lado de um círculo de haniwa perto do kofun do imperador Nintoku. Fotos de Alexandre Akio Watanabe e Cláudio Suenaga.
Cláudio Suenaga ao lado de um círculo de haniwa perto do kofun do imperador Nintoku. Fotos de Alexandre Akio Watanabe e Cláudio Suenaga.

Por volta de 300 a.C., a cultura Yayoi substituiu a Jomon (que se iniciou em 14 mil a.C.). As características da cultura Yayoi aparecem em suas louças de barro. Eles tinham um design mais redondo, suave e simples, e as técnicas foram muito aprimoradas desde a época Jomon. Eles foram chamados de cultura Yayoi porque os objetos dessa época foram desenterrados na área Yayoi-cho, perto da Universidade de Tóquio. Foram encontrados diversos artefatos de bronze, entre eles uma espada, espelhos, instrumentos musicais, todos importados da China e da Coréia. Foi só no final do período Yayoi que os japoneses começaram a fabricar seus próprios itens de bronze. A julgar pelos escritos na parte de trás dos espelhos e espadas, as pessoas começaram a usavar kanji (caracteres japoneses) por volta do século V.

De acordo com o livro de história chinês, o Gishi Wajinden (Registros dos Três Reinos), por volta do ano 300 havia um país chamado Yamataikoku que controlava cerca de 30 pequenos domínios no Japão. O chefe do país era uma figura feminina chamada Himiko, uma rainha-xamã. Ela enviou um mensageiro à dinastia chinesa em 239 e recebeu o título de chefe do Japão, um espelho de bronze e uma espada longa (1,5 metro de comprimento). Ainda não sabemos exatamente a localização do Yamataikoku. O Gishi Wajinden explica como chegar ao Yamataikoku, mas se seguirmos as instruções do livro, acabamos no meio do oceano, ao sul de Kyushu.

No final do período Yayoi, o Japão foi dividido em pequenos domínios. Esses domínios eram governados por clãs locais chamados Go-zoku. Por volta de 400, o mais poderoso Go-zoku uniu o país e o chamou de Yamato-chotei. Esta é a primeira corte imperial japonesa, origem da atual família imperial japonesa. Eles eram poderosos o suficiente para construir as enormes tumbas chamadas kofun.

No final do período Yamato, após uma longa luta pelo poder, Shotoku Taishi (574-622) tornou-se regente em 593 (início do período Asuka). Shotoku Taishi estabeleceu o sistema político e estabeleceu a primeira constituição japonesa. Ele protegeu e encorajou o budismo e construiu o templo Horyuji em Nara, para onde a capital do Japão foi transferida em 710.

MONUMENTOS MEGALÍTICOS NO JAPÃO QUE PARECEM OBRAS DE GIGANTES

Encontrei muitos monumentos megalíticos milenares no Japão feitos com grandes blocos de pedras pesando toneladas que mais parecem ser obras de gigantes. Vejamos alguns deles (para mais detalhes, visite o meu site Hidden Japan).

Masuda-no-iwafune (“Navio de Pedra Masuda”), no topo de uma colina no meio de um bairro residencial na vila de Asuka, no distrito de Takaichi, província de Nara, não muito distante de onde foram encontrados o sarcófago e a espada gigantes, é um dos mais estranhos e misteriosos monumentos megalíticos da Japão. Esculpido em um único bloco de granito de 800 toneladas, medindo 11 metros de comprimento, 8 metros de largura e 4,5 metros de altura, aplainado no topo, onde há duas cavidades quadradas vazadas e recortes de treliça em relevo nas laterais, evoca uma alta civilização desconhecida que desapareceu sem deixar vestígios.

Masuda-no-iwafune. Foto de Cláudio Suenaga.
Cláudio Suenaga diante de Masuda-no-iwafune. Foto de Alexandre Akio Watanabe.

Ishi-no-Hoden (literalmente “Salão do Tesouro de Pedra”), um dos maiores e mais antigos quebra-cabeças da história e arqueologia do Japão, é um megalito colossal localizado na região de Kansai, no bairro de Amidacho, na cidade de Takasago, província de Hyogo, cerca de 100 quilômetros de Asuka, na província de Nara. Esculpida em hialoclastita, um tipo de pedra hidratada rica em vidro vulcânico preto, formada durante erupções vulcânicas subaquáticas ou subglaciais há 70 milhões de anos, Ishi-no-Hoden tem 5,6 metros de altura, 6,5 metros de largura, 7,5 metros de profundidade e pesa 500 toneladas. Isso a torna maior do que qualquer uma das pedras usadas na construção da Grande Pirâmide de Gizé, já que a maior pesa 80 toneladas, enquanto os blocos típicos dessa pirâmide pesavam entre 6 e 10 toneladas.

Cláudio Suenaga diante de Ishi-no-Hoden. Foto de Alexandre Akio Watanabe.
Cláudio Suenaga diante de Ishi-no-Hoden. Foto de Alexandre Akio Watanabe.

No Ōsaka-jō ou Castelo de Osaka, no distrito de Chūō-ku, o mais central em Osaka, no sul da ilha de Honshu (capital do Império no século V e hoje terceira maior cidade japonesa depois de Tóquio e Yokohama), encontram-se muralhes ciclópicas que lembram as de em Baalbek, no Líbano (antiga cidade de Byblos).

Cláudio Suenaga diante da Takoishi, literalmente Pedra do Polvo, a maior pedra do Castelo de Osaka, medindo 59,43 m2 de superfície e 108 toneladas de peso estimado. Além da Pedra do Polvo, a muralha que envolve o Castelo inclui ainda quatro pedras colossais com mais de 100 toneladas e quinze pedras com mais de 50 toneladas. Foto de Alexandre Akio Watanabe.
Cláudio Suenaga diante da Pedra Higoishi, na entrada Kyobashi-guchi do Castelo de Osaka. Tem uma superfície de mais de 54 metros quadrados e seu peso é de 120 toneladas. A pedra veio da ilha de Shōdoshima, localizada no Mar Interior de Seto, parte da atual Prefeitura de Kagawa, antiga Prefeitura de Sanuki, a uma distância de 176 km, isso mesmo. Foto de Alexandre Akio Watanabe.
Na Praça Ote-Guchi-Masugata, logo após o Otemon Gate, o portão principal que dá acesso ao Castelo de Osaka, diante dos gigantescos megálitos “Ote-mitsuke Ishi” e “Ote-niban Ishi”, que são, respectivamente, a quarta e a quinta maiores pedras do castelo, com pesos estimados em 108 e 85 toneladas. Tais como a Pedra de Higo e outras do castelo, foram trazidas da ilha de Shōdoshima, localizada no Mar Interior de Seto, parte da atual Prefeitura de Kagawa, antiga Prefeitura de Sanuki, a uma distância de 176 km. Foto de Alexandre Akio Watanabe.
Na Praça Ote-Guchi-Masugata, logo após o Otemon Gate, o portão principal que dá acesso ao Castelo de Osaka, diante dos gigantescos megálitos “Ote-mitsuke Ishi” e “Ote-niban Ishi”, que são, respectivamente, a quarta e a quinta maiores pedras do castelo, com pesos estimados em 108 e 85 toneladas. Tais como a Pedra de Higo e outras do castelo, foram trazidas da ilha de Shōdoshima, localizada no Mar Interior de Seto, parte da atual Prefeitura de Kagawa, antiga Prefeitura de Sanuki, a uma distância de 176 km. Foto de Alexandre Akio Watanabe.

Confira outros monumentos megalíticos no Japão em meu site Hidden Japan.


VÍDEO COMPLEMENTARES

 


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Referências

“Artifacts Excavated from the Tomio Maruyama Tumulus”, in e-Museum, National Institutes for Cultural Heritage. http://emuseum.nich.go.jp/detail?&langId=en&webView=null&content_base_id=101141&content_part_id=4

“Mirror and sword found in 4th-century tomb in Japan”, in Japan Times, 2023-01-26. https://www.japantimes.co.jp/news/2023/01/26/national/history/sword-mirror-burial-mound/

“National treasure-class mirror, sword found in 4th-century tomb in Japan”, in Kyodo News, 25-01-2023. https://english.kyodonews.net/news/2023/01/fa477be76988-natl-treasure-class-mirror-sword-found-in-4th-century-tomb-in-japan.html

“Tomio Maruyama Tumulus: Serpentine Sword and Shield-Shaped Mirror of Exceptional Quality Discovered in Nara”, in JAPAN Forward, 2023-05-02. https://japan-forward.com/tomio-maruyama-tumulus-serpentine-sword-and-shield-shaped-mirror-of-exceptional-quality-discovered-in-nara/

Kunihiko, Imai. “Ancient mirror and iron sword found at Nara burial mound”, in The Asahi Shimbum, 26-01-2023. https://www.asahi.com/ajw/articles/14824344

Kuta, Sarah. “Seven-Foot Sword Unearthed From 1,600-Year-Old Burial Mound in Japan, in Smithsonian Magazine, 2023-02-07. https://www.smithsonianmag.com/smart-news/massive-sword-and-mirror-unearthed-from-1600-year-old-burial-mound-in-japan-180981588/ 

Halchak, Yurie Endo. Study of Japanese Swords: Chronological Study of Japanese Swords and Japanese History. New York, Alpha Book Publisher, 2021.

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