Pesquisadores Fazem Avanço Na Decodificação Do Complexo Calendário Maia

Cientistas acreditam ter finalmente descoberto como funciona um calendário maia, que foi usado pela antiga civilização maia da América Central para medir o tempo, prever eventos astrológicos e planejar a construção de monumentos e edifícios importantes.

Os maias desenvolveram vários calendários diferentes, incluindo um calendário solar de 365 dias, um calendário lunar de 260 dias e um calendário de contagem longa que pode medir o tempo por milhões de anos. O calendário de contagem longa era usado para medir ciclos de tempo muito longos, como a duração de reinados e eras, e também era utilizado para fazer previsões astrológicas.

A equipe de cientistas da Universidade de Boston, liderada pelo pesquisador Alexandre Tokovinine, analisou inscrições em monumentos maias e descobriu que o calendário de contagem longa começa com uma data de referência conhecida como “dia zero”, que representa o início de uma era na história maia. Eles acreditam que a data de referência usada pelos maias foi 11 de agosto de 3114 a.C.

A partir do dia zero, os maias contavam os dias em intervalos de 20 ciclos de 360 dias cada, chamados de “katuns”. Os ciclos eram numerados de 1 a 20 e cada katun durava 7.200 dias. Após cada katun, um novo ciclo começava. O ciclo seguinte era chamado de “baktun” e consistia em 20 katuns, ou seja, 144.000 dias. Quando um baktun acabava, outro começava. O próximo ciclo depois de um baktun era chamado de “piktun” e consistia em 20 baktuns, ou seja, 2.880.000 dias.

Os maias usavam o calendário de contagem longa para marcar eventos importantes, como a ascensão de um novo rei ou o início de uma nova era. Eles também usavam o calendário para fazer previsões astrológicas e determinar a posição dos planetas. Por exemplo, o planeta Vênus era particularmente importante para os maias, e eles o associavam a diferentes deuses e eventos na mitologia maia.

Embora os maias tenham desaparecido há muito tempo, seu calendário de contagem longa continua a fascinar e intrigar as pessoas hoje. A descoberta da equipe de pesquisa da Universidade de Boston é um passo importante na compreensão desse sistema complexo de medir o tempo e ajuda a lançar luz sobre a rica cultura maia e sua relação com a astrologia e os planetas.


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