Pinturas Rupestres Descobertas Na Paraíba Podem Estar Relacionadas Aos Estudo Do Universo Elétrico

Sítio arqueológico descoberto no Sertão da Paraíba no final de agosto de 2021 pode ser o maior do estado. 

Sítio arqueológico descoberto no Sertão da Paraíba.

Algumas destas pinturas rupestres são símbolos reproduzidos em laboratório de plasma numa pesquisa que envolve o estudo do ‘Universo Elétrico’. 

A descoberta se deu no município de Catolé da Rocha por uma equipe de professores do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), que visitou o local e ficou impressionada com o que viu.

São vários quilômetros que ainda precisarão ser mapeados, num trabalho que deve durar vários anos, mas os pesquisadores deste sítio arqueológico já tiveram uma primeira impressão extremamente positiva.

De acordo com o professor e coordenador da pesquisa Juvandi de Souza: “São 4,6 km aproximadamente, mas acreditamos que a área com gravuras rupestres pode ser ainda maior”.

Ao observarmos algumas dessas pinturas rupestres encontramos imagens reproduzidas em laboratório de plasma pelo físico Anthony Peratt no estudo do Universo Elétrico.

Pintura Rupestre vista no sítio arqueológico de Catolé.
Anthony Peratt reproduziu através de simulações em seu laboratório de Física do Plasma.
Uma impressão especulativa do legado clássico do totem como representação da corrente de Birkeland (corrente elétrica de plasma) da Terra. Um dos fenômenos plasmáticos observado nos céus primitivos, formado a partir de fenômenos astronômicos gerados por uma configuração espacial diferente de alguns orbes, conforme descrito na Teoria do Universo Elétrico. A natureza dos filamentos de Birkeland alcançando o espaço terminaria em um efeito de garfo. Isso está claramente representado em vários petróglifos de arte rupestre, conforme ilustrado na inserção à direita na imagem.

O professor Juvandi acha que esse sítio arqueológico de Catolé da Rocha ultrapassará em tamanho os sítios de Pedra Branca e São Mamede que são considerados os maiores do estado.

“À medida que a gente ia avançando, nos deparávamos com uma quantidade cada vez maior de gravuras rupestres. Trata-se de um complexo de incontáveis sítios arqueológicos”, comentou Juvandi, ao relembrar da primeira expedição feita ao local.

O próximo passo seria realizar uma segunda visita para mapear o local. Um trabalho lento, mas de importância incrível, para que se possa compreender o enorme registro de ‘arte rupestre’ neste local. “A partir dessas descobertas, nós vamos conseguir reunir mais subsídios para contar a história de nossos antepassados. Principalmente de quem já vivia por aqui antes da chegada dos primeiros colonizadores”, comentou o professor.

Área do sítio arqueológico é localizada em uma propriedade privada.
Pintura Rupestre registrada no local. Outra simbologia explicada pela Teoria do Universo Elétrico. Símbolo visto nos céus primordiais pelo homem primitivo, sendo reproduzida na arte rupestre.
Vênus, de acordo com esta teoria, houve um momento no qual se comportou como um cometa, gerando caos, terror e causando danos em Marte, Saturno e aqui na Terra… a ‘Medusa’ vista nos céus primordiais. Imagens reproduzidas em laboratório de plasma do físico Anthony Peratt.

SÍTIO ARQUEOLÓGICO LOCALIZADO NUMA PROPRIEDADE PRIVADA

A área onde estão localizados os sítios arqueológicos é uma propriedade privada. O produtor rural Edmundo Suassuna Barreto, por exemplo, diz que convive com as gravuras rupestres, sem no entanto ter consciência da importância daquilo tudo.

Edmundo diz que o pai dele, dono original das terras, já falava sobre isso. “Ele dizia que foi um povo que existiu, passou por aqui e viveu. Mas não sabíamos se era verdade”.

Já Eriene de Sousa Suassuna fala da importância de preservar a área. Garantir uma proteção. Ao mesmo tempo, ela defende a abertura do local para visitação. “Catolé da Rocha tem agora um motivo especial para atrair turistas à nossa região”.


Referências

  • Physics of the plasma Universe, by Anthony Peratt
  • The Saturn Myth, by David Talbott
  • g1.globo.com

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