Desde o início de agosto, pessoas começaram a relatar e registrar imagens do sol aparecendo completamente vermelho no céu, visível a olho nu. Diversas fotos e vídeos desse fenômeno circularam nas redes sociais, mostrando o sol com uma tonalidade apocalíptica durante o pôr do sol em todas as regiões do Brasil e diferentes países. Além disso, há relatos de que o mesmo ocorre tanto ao nascer quanto ao pôr do sol, momentos em que o sol está mais baixo no horizonte.
Mas o que estaria causando esse fenômeno? No Brasil, a explicação apontada é a intensa poluição atmosférica, principalmente devido às queimadas na Amazônia, no Pantanal e no Sudeste. Segundo o professor Micael Amore Cecchini, do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) da USP, essa seria a razão por trás da coloração avermelhada do sol, uma explicação que tem sido adotada em todos os locais onde o fenômeno foi observado.
Tendo em vista que o problema das queimadas sempre existiu, de forma mais intensas no século vinte e vinte e um, tal fenômeno tem sido evidente apenas nos últimos anos. Se a qualidade do ar fosse o principal fator, seria comum ver o sol vermelho em regiões com alta poluição atmosférica de forma constante. O fenômeno começou a ganhar destaque na mídia a partir de 2017.
De acordo com análises de diversos registros publicados pela Revista Enigmas, foi observada uma espécie de película avermelhada diante do sol e, em outros casos, a presença de dois sóis aparecendo simultaneamente no céu em diferentes regiões.
Estaria a fumaça escondendo algum fenômeno astronômico, ao invés de criar um fenômeno atmosférico?