Artista plástico por formação, o curador e pesquisador Klaus Dona tornou-se conhecido pelo instigante trabalho de exploração arqueológica ao redor do mundo. Suas expedições partem desde sua terra natal, a Áustria, até cantos escondidos no Equador, Guatemala ou Sardenha lekarna-slovenija.com/. Descubra um pouco mais sobre seu trabalho e suas teorias esclarecedoras.
Respeitado pela abordagem nada convencional sobre arqueologia em suas investigações, Klaus Dona tem desvendado vários mistérios e organizado exposições ao redor do mundo, devido à sua vasta experiência com o universo das Artes e das explorações históricas. Muito de seu trabalho como colecionador e investigador ocorreu durante sua estada como curador da Habsburg Haus of Austria. Dona tem como principal missão trazer ao público suas descobertas arqueológicas sobre artefatos que não se encaixam nos padrões de nossos tempos, tais como esculturas, crânios de cristal, escritos, entre outros achados. Esses mais de 3500 objetos, denominados Ooparts (do inglês “out-of-place artifacts”, ou “artefatos fora do lugar”, de contexto), são elementos que exibem características que não podem ser explicadas pela arqueologia tradicional, por apresentarem qualidades fora do padrão histórico ao qual deveriam pertencer pelos sistemas de datação.
Algumas de suas mais famosas pesquisas envolvem as pirâmides submersas de Yonaguni encontradas em 1985, no litoral japonês próximo às ilhas Ryukyu pelo mergulhador Kihachiro Aratake. As formações têm cerca de 200 metros de largura e 140 de extensão, com altura de aproximadamente 26 no ponto mais alto. Tais achados, a cerca de 25 metros de profundidade, causaram desconforto entre membros da comunidade científica, que afirmam terem sido construídas naturalmente. No entanto, Dona observa que no topo de duas dessas formações foram descobertas esculturas de animais: um pássaro semelhante a uma águia, e uma pedra gigantesca no formato de uma tartaruga. Como afirma Dona, a natureza, apesar de perfeita, ainda não está esculpindo de maneira tão precisa. Imagens revelam estruturas simétricas e perfeitamente esculpidas, como escadarias e retângulos em ângulos exatos; evidências, de acordo com Dona, de que seriam construções humanas.
Além das descobertas de sítios arqueológicos fora do comum, Klaus Dona é um respeitado colecionador de artefatos de origem curiosa e anômala. Uma das mais instigantes é a tigela de ferro descoberta em Thomas, Oklahoma, EUA, em 1912, e apresentada por Dona em uma exposição em Viena, em 2001. A peça, que estava envolta por uma camada de carvão datado de 312 milhões de anos, logo foi refutada por céticos, que afirmaram ter sido provavelmente incorporada ao carvão pouco antes da descoberta. Porém, após análise do mineral residual, não há indícios de que tal subterfúgio tenha sido utilizado por desacreditadores, além do fato de que se descobriu que o carvão era originário de uma mina na região, em Wilburton.
Um outro achado espantoso apresentado por Dona em suas exposições são os fragmentos de um esqueleto gigante encontrado no Equador, em outubro de 2012, em Changaiminas que, curiosamente, significa “cemitério dos Deuses”. Após análise, cientistas do grupo Smithsonian afirmaram que os fragmentos pertenciam a um esqueleto humano sete vezes maior do que o tamanho regular, medindo cerca de 12 metros. O fato que causou maior espanto foi o de que os cientistas que atestaram a veracidade da análise foram demitidos logo após o estudo. Até o momento, nenhuma análise refutou os resultados obtidos pelo grupo de pesquisadores.
Uma curiosidade presente em inúmeros objetos da coleção de Klaus Dona, provindos do Equador, é que alguns detalhes entalhados nas peças brilham sob luz azul ou negra. Esse efeito ainda não foi explicado pelos cientistas, uma vez que ele pode ser visto em diveresos objetos de diferentes composições e materiais. Um exemplo é um conjunto de jarro e pequenas taças feitas de jade, cujos entalhes assemelham-se a números maias. No jarro, a representação de uma constelação, Órion, e outras estrelas está em perfeita simetria ao original. O mais espantoso, segundo cientistas, é o fato de que os dois lados do objeto, interno e externo, estão magnetizados; porém, o lado interno é ultra magnetizado, enquanto que o externo quase não apresenta magnetismo. Esse fenômeno, de acordo com as leis da física conhecida, não é possível, visto que o material é o mesmo em ambas as partes e isso significa que a magnetização deveria ter a mesma intensidade por todo o objeto.
Uma das teorias de Dona que mais fascinam o público e seus admiradores é a de que pode ter havido uma civilização global em nosso planeta. Dona faz essa afirmação baseado nas evidências arqueológicas de diversas formações em todo o globo, tais como as pirâmides. Elas existem em todos os continentes, e datam de muito tempo antes de haver tecnologia capaz de mover as partes estruturais ou os materiais utilizados para seu erguimento. Um dos objetos de sua coleção é a famosa Pyramid with the Eye, ou “Pirâmide com o Olho”, cujos entalhes apresentam os tijolos da formação, um olho no topo e círculos dourados em sua base representando a constelação de Orion, além de uma escrita não-identificada. Esse artefato é a típica representação piramidal encontrada por toda a parte, desde a América do Sul, até o norte do México, além de Europa, Ásia e África. Novamente, a estrutura brilha sob luz negra e o olho expõe uma coloração amarelada, como a de um réptil. Ademais, essa pirâmide assemelha-se demasiadamente com a representação do símbolo maçônico e à imagem que pode ser encontrada em notas de dólares americanos. A escrita foi traduzida pelo renomado professor universitário Kurt Schildmann, poliglota e hábil em mais de 40 idiomas, que atestou estar escrito “Chega o filho do Criador” (ou “The son of the Creator comes”).
Klaus Dona afirma ter encontrado essa misteriosa escrita em diversos outros países, tais como Estados Unidos, Colômbia, França, Malta, Turcomenistão e Itália, sempre em pedra e terracota. Dessa maneira, Dona elaborou a teoria de que poderia ter havido uma civilização global, cujo idioma era comum em todas as regiões. O que remete à ideia de que o sânscrito pode não ter sido o primeiro idioma a ser falado por boa parte dos habitantes do planeta, e de que pode ter havido um outro grupo de nativos na Terra, que colonizaram as diversas áreas, levando seus conhecimentos e tecnologias a inúmeros lugares. Isso explicaria a repetição de padrão arquitetônico e de costumes detectados nos artefatos, edificações e ruínas em vários países, por vezes distantes milhares de quilômetros uns dos outros.
No entanto, a comunidade científica internacional refuta a ideia, embora não apresente outra teoria que explicasse tal padrão, alegando que não há justificativa comprovada ou estudos mais aprofundados sob o assunto. Por conseguinte, Klaus Dona é considerado um “sub-pesquisador” e suas descobertas não são respeitadas ou aceitas, pois é denominado como um “arqueólogo espiritualista”. Aparentemente, sua abordagem inovadora em que tenta unificar aspectos históricos e espirituais é avaliada como sub-científica para muitos especialistas.
Embora refutado por cientistas, o talento artístico de Klaus Dona é irrefutável e bem recebido no universo das Artes. Sua exposição “Mistérios Não Resolvidos” (Unsolved Mysteries) teve sucesso por onde passou. Inegavelmente, os diversos objetos que causam perplexidade no público, como os crânios alongados encontrados por toda a América Latina, ou os crânios feitos de cristal e pedras semipreciosas, nos convidam a uma reflexão sobre nosso passado e nossa história. Consequentemente, obrigando-nos a ponderar sobre a formação de nossa civilização e a questionar postulados que até então não poderiam ser discutidos. Sem dúvida, a maior contribuição de Klaus Dona é seu incansável desejo de verem respondidas as questões que formulamos desde o início dos tempos.
Referências:
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STRUTT, S. N. Out of the bottomless pit. Rothersthorpe, Paragon Publishing, 2014.